A Roda de Samba [GRUPO CONVIDADO] DEVERÁ CANTAR AS SEGUINTES MÚSICAS: “VALEU ZUMBI; OLHOS COLORIDOS; CANTO DAS TRES RAÇAS; O MESTRE SALA DOS MARES E LOURINHA BOMBRIL
VEJA A LETRA PARA VOCE ACOMPANHAR.
Samba Valeu Zumbi
[Samba-enredo
da União de Vila Isabel- 1988]A
KIZOMBA, A FESTA DA RAÇA
O grito forte dos Palmares
Que correu terras, céus e mares
Influenciando a abolição
Zumbi valeu!
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jongo e maracatu
Vem menininha pra dançar o caxambu
Ôô, ôô, Nega Mina
Anastácia não se deixou escarvizar
Ôô, ôô Clementina
O pagode é o partido popular
O sacerdote ergue a taça
Convocando toda a massa
Neste evento que congraça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção
Esta Kizomba é nossa Constituição
Que magia
Reza, ajeum e orixás
Tem a força da cultura
Tem a arte e a bravura
E um bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais
Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o "apartheid" se destrua
Valeu!
****
Olhos Coloridos [Sandra de Sá]
Os meus olhos
coloridos
Me fazem
refletir
Eu estou
sempre na minha
E não posso mais fugir...
Meu cabelo
enrolado
Todos querem
imitar
Eles estão
baratinado
Também querem enrolar...
Você ri da
minha roupa
Você ri do
meu cabelo
Você ri da
minha pele
Você ri do meu sorriso...
A verdade é
que você
(Todo
brasileiro tem!)
Tem sangue
crioulo
Tem cabelo
duro
Sarará,
sarará
Sarará,
sarará
Sarará crioulo...
Sarará
crioulo
Sarará crioulo...(2x)
Os meus olhos
coloridos
Me fazem
refletir
Que eu tô
sempre na minha
Não! Não!
Não posso
mais fugir
Não posso
mais!
Não posso
mais!
Não posso
mais!
Não posso mais!
Meu cabelo
enrolado
Todos querem
imitar
Eles estão
baratinados
Também querem
enrolar...
Cê ri! Cê ri! Cê ri!
Cê ri! Cê ri!
Cê ri da
minha roupa
Cê ri do meu
cabelo
Cê ri da
minha pele
Cê ri do meu sorriso...
Mas verdade é
que você
(Todo
brasileiro tem!)
Tem sangue
crioulo
Tem cabelo
duro
Sarará,
sarará
Sarará,
sarará
Sarará crioulo...
Sarará
crioulo
Sarará crioulo...(3x)
****
Canto das três Raças [Clara Nunes]
Ninguém ouviu
Um soluçar de
dor
No canto do Brasil
Um lamento
triste
Sempre ecoou
Desde que o
índio guerreiro
Foi pro
cativeiro
E de lá cantou
Negro entoou
Um canto de
revolta pelos ares
No Quilombo
dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta
dos Inconfidentes
Pela quebra
das correntes
Nada adiantou
E de guerra
em paz
De paz em
guerra
Todo o povo
dessa terra
Quando pode
cantar
Canta de dor
ô, ô, ô, ô,
ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
ô, ô, ô, ô,
ô, ô
ô, ô, ô, ô, ô, ô
E ecoa noite
e dia
É
ensurdecedor
Ai, mas que
agonia
O canto do trabalhador
Esse canto
que devia
Ser um canto
de alegria
Soa apenas
Como um
soluçar de dor
****
O Mestre
Salas dos Mares
Elis
Regina
Há muito tempo nas águas
da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas
Jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
Que, a exemplo do feiticeiro, gritava então
Jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
Que, a exemplo do feiticeiro, gritava então
Glória aos piratas
Às mulatas, às sereias
Às mulatas, às sereias
Glória à farofa
à cachaça, às baleias
à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas
inglórias
Que através da nossa história não esquecemos jamais
Que através da nossa história não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento as pedras pisadas do cais
Que tem por monumento as pedras pisadas do cais
Mas salve
Salve o navegante negro
Que tem por monumento as pedras pisadas do cais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento as pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo
****
Lourinha
Bombril
Os Paralamas do Sucesso
Pára e repara
Olha como ela samba
Olha como ela brilha
Olha que maravilha
Essa crioula tem o olho azul
Essa lourinha tem cabelo bombril
Aquela índia tem sotaque do Sul
Essa mulata é da cor do Brasil
A cozinheira tá falando alemão
A princesinha tá falando no pé
A italiana cozinhando o feijão
A americana se encantou com Pelé
Häagen-dazs de mangaba
Chateau canela-preta
Cachaça made in Carmo dando a volta no planeta
Caboclo presidente
Trazendo a solução
Livro pra comida, prato pra educação
Pára e repara
Olha como ela samba
Olha como ela brilha
Olha que maravilha
Essa crioula tem o olho azul
Essa lourinha tem cabelo bombril
Aquela índia tem sotaque do Sul
Essa mulata é da cor do Brasil
A cozinheira tá falando alemão
A princesinha tá falando no pé
A italiana cozinhando o feijão
A americana se encantou com Pelé
Häagen-dazs de mangaba
Chateau canela-preta
Cachaça made in Carmo dando a volta no planeta
Caboclo presidente
Trazendo a solução
Livro pra comida, prato pra educação
Pára e repara
Olha como ela samba
Olha como ela brilha
Olha que maravilha
Häagen-dazs de mangaba
Chateau canela-preta
Cachaça made in Carmo dando a volta no planeta
Caboclo presidente
Trazendo a solução
Livro pra comida, prato pra educação
Pára e repara
Olha como ela samba
Olha como ela brilha
Olha que maravilha
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