quinta-feira, 30 de maio de 2013

COLÓQUIO ESCOLAS SUSTENTÁVEIS

Olá queridos leitores!

O tema JORNADA DA SUSTENTABILIDADE ESCOLA ABERTA - CEBS, continua. 

Aquilo que começou com a viagem ao fim do mundo que os professores fizeram A JORNADA NA ESTRELA e em seguida a exposição no CONSULADO DA ARGENTINA e ao mesmo tempo, a exposição no evento do Escola Aberta,(JORNADA DA SUSTENTABILIDADE ESCOLA ABERTA - CEBS), quando tivemos a participação de Empresas com ações em defesa do meio ambiente, continuou com o reconhecimento da SEEDUC e outros órgãos ligados a Educação Ambiental.
O CEBS não é ainda uma escola com "selo" de Escola Sustentável, mas por tudo que já fez e ainda está fazendo nesse âmbito, é reconhecidamente uma Escola Sustentável. 
O Colégio então foi convidado a participar de um Colóquio sobre ESCOLAS SUSTENTÁVEIS, na pessoa da Diretora NEIDE que participou do colóquio como uma das palestrantes para falar das ações do CEBS em prol da sustentabilidade. Junto com ela também foram os professores da JORNADA NA ESTRELA  e euzinha, a COORDENADORA DO PROGRAMA ESCOLA ABERTA - CEBS. 

Outra escola foi convidada também, C.E. Erich Walter Heime, que foi construída exatamente para ser a ESCOLA SUSTENTÁVEL, desde sua estrutura física até o pessoal que lá trabalha, como os professores que atuam em regime de 30 horas, oferecendo aos alunos atendimento integral; diferente do CEBS que construiu por exemplo um reservatório que capta água da chuva, construiu um sistema de aquecimento solar que proporciona banho quente para os alunos, horta etc, a escola C.E.Walter Heime, foi construída já com tudo isso e mais ainda, segundo informações do seu diretor, a sua arquitetura foi feita de forma a proporcionar um melhor aproveitamento da luz solar, do ar, economizando o uso de energia elétrica com ar condicionados e lâmpadas. 
Não importa dizer qual é a melhor, mas o que pode oferecer ao seu público, os alunos. 
Será que esse tipo de ensino ( integral, com vistas ao ensino do bom uso dos recursos do meio ambiente- escola sustentável-) poderá mesmo ser oferecida a todos os brasileiros e brasileiras?

Veja abaixo alguns pontos do que foi discutido lá.


GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO/SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COLÓQUIO ESCOLAS SUSTENTÁVEIS.

 Programação:

MESA DE ABERTURA


Carlos Minc - Secretaria de Estado de Meio Ambiente

Antonio José de Paiva Neto - Subsecretário de Gestão da Rede de Ensino da SEEDUC
José Vicente Freitas - Ministério do GIEA.

COLÓQUIO 1

Escolas como Espaço Educador Sustentável: As Três vertentes - Espaços Físicos, Gestão Democrática e Currículo Integrado.


 MODERAÇÃO: GIEA

José Vicente Freitas - Coordenador Geral de Educação Ambiental do MEC

Luciene Pimentel - Faculdade de Engenharia da UERJ e Especialista em Ecotécnicas.
Inês Barbosa- UERJ e especialista em Currículos
Jaílson Alves dos Santos -  Diretor da Escola de Gestores Educacionais da Faculdade de Educação da UFRJ

COLÓQUIO 2

MODERAÇÃO: GIEA


Jaqueline Guerreiro - Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ)
Celso Sanches - UNIRIO e Grupo de Estudos em Educação Ambiental Desde el Sul
Rodrigo Lamosa - UFRJ e diretor do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação de Duque de Caxias
Valnei Alexandre da Fonseca - Diretor do Colégio Estadual ErichWalter   Heine
Neide Aparecida - Diretora do Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht

GIEA
Grupo Interdisciplinar de Educação Ambiental

O grupo Interdisciplinar de Educação Ambiental (GIEA), criado pela LEI 3325/99, tem por finalidade:


  • Definir as diretrizes para a implementação da Política Estadual Ambiental
  • Sistematizar e divulgar as diretrizes definidas, garantida a ampla participação social e comunitárias;
  • Estimular, acompanhar e avaliar a PEEA, bem como fortalecer a sua implementação;
  • Dimensionar recursos necessários aos programas e projetos de Educação Ambiental (EA);
  • Fomentar parcerias entre instituições educacionais, empresas públicas e privadas, entidades de classe, lideranças comunitárias e demais entidades que tenham interesse na área de EA, inclusive promovendo a captação de recursos destinados ao financiamento de planos, projetos e programas de EA.
  • Promover o acompanhamento e a divulgação dos programas e projetos EA em execução no Estado
  • Promover eventos e espaços para discussões sobre EA.

COLÓQUIO ESCOLAS SUSTENTÁVEIS

MEC -> Lei -> Compromissos -> processo em todas as modalidades de ensino.

-> SISTEMA BRASILEIRO DE ENSINO - > 54 milhões de crianças matriculadas. Criar estratégias para falar sobre sustentabilidade.
->Animar a discussão sobre Escolas Sustentáveis; Educação Ambiental faz parte do currículo;
FOCO-> Trabalhar com crianças do Ensino Fundamental I e II e também Ensino Médio;

DIFICULDADE

Tema complexo - > Escola Sustentável ] O que é?

A Infraestrutura acaba  por trabalhar contra a consciência ambiental por serem muitas vezes construídas há mais de 30 anos;

DESAFIOS

Muito exercício, criatividade;

ECOTÉCNICAS - > Conjunto de ações de atividades que envolve pessoas num pensamento da sustentabilidade minimizando o impacto das ações no ambiente.

TELHADO VERDE - PROJETO HIDROCIDADES - RESERVATÓRIO E SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS;

A ideia é de formar jovens para que esses ensinem a outros jovens;

Política de Estado para dar Continuidade ao Projeto, precisa de alguns movimentos:
  • 1º movimento - > olhar para trás e perceber o que já se teve sobre o assunto
  • 2º movimento -> encontrar materiais produzidos, os verbetes que seriam como norteadores dos caminhos a serem seguidos.
LIVRO EDITADO EM 2005 -> ENCONTROS E CAMINHOS são alguns informes sobre o tema. Fala de um TRILHA DA VIDA -> possibilidade de aproveitar toda estrutura educadora;

ESPAÇOS EDUCACIONAIS SUSTENTÁVEIS
  • Escola Sustentável
  • Conceito como referência, ponto de partida
  • Cada escola parte do princípio de que escola sustentável e aquela em que na sua rotina pedagógica ela faz esforço para cultura da sustentabilidade.
SÃO TRÊS DIMENSÕES:

-> Espaço Físico
-> Gestão
-> Currículo

O Espaço Físico - > Acolhe em sua estrutura física aos assuntos relacionados à educação ambiental;
Gestão -> Escolhida democraticamente;
Currículo - Matriz Curricular -> Diretrizes principais - NOÇÃO- Tem que ser dado pelas pessoas do local. A porta da entrada não importa. Deve-se respeitar a particularidade do local; Ter Criatividade.

Ecotécnicas { Projeto Hidrocidades
Telhados Verdes - reservatório de captação das águas da chuva;

Há limitações para implantação das ecotécnicas:
  • Uso de materiais convencionais;
  • Mão de obras para implantar as novas técnicas;
  • Quebra de PARADÍGMAS;
  • As boas ideias devem ser bem orientado;
  • O custo também pode ser um empecilho;
  • operacionalidade também é outra dificuldade.
As Ecotécnicas devem ser aproveitadas pelos atores das escolas, demanda também conhecimento do assunto.

-> Questões culturais, pois algumas vezes, as pessoas não aceitam por exemplo um projeto de pavimentação sustentável, pois pensam que se está sendo implantado lá, é porque não presta.

  • Currículo integrado;
  • Organização Curricular dominante;
  • Fragmentar conhecimento da organização do currículo
  • Perspectiva Científica excessivo tecnicista e disciplinarista 
  • Dificuldade de diálogo

 DIAGNOSTICANDO OS PROBLEMAS E PENSANDO SOLUÇÕES.

-> Fragmentações Curriculares e Conhecimento em Rede - A Integração já existe entre as escolas e o tema;

-> Conteúdos como meios e não como fins
Pensando a potencialização do ue tem sido bom para além do "formato".

  • A Tessitura do Conhecimento em Rede e Integração Curricular


  •  Dialogando com concepção dominante sobre como se cria o conhecimento, na qual se baseia a organização curricular;
  • As redes de conhecimento se tecem a partir de todas as experiências que vivemos, de todos os modos como nos inserimos no mundo a nossa volta;
  • Não tem previsibilidade nem obrigatoriedade;
  • Não podem se controladas pelos processos formais.

 A questão da Fragmentação.
A questão da hierarquia entre saberes e o currículo integrado.

O que é mais importante entre as disciplinas? Importante para quem? Que cidadão o país quer formar e para quê?

A vida cotidiana para além das regras, aprendendo com as práticas;


  • Incorpora no cotidiano escolar para além do que estão na norma, abrindo diálogo, as experiências, saberes e possibilidades;
  • Pensar como emergir do silêncio a teoria curricular e na vida cotidiana;

-> As escolas não estão em bom estado físico;
-> A escola ainda não é para todos
-> Em algumas a infraestrutura  é inexistente
-> Dificuldade de estruturar
-> Falta de água potável
-> Falta de energia elétrica

Mudaram as políticas públicas, mas os problemas ainda são os mesmos ou piores.


  • Meta para professores exitem, mas para atingir sustentabilidade, não.
  • Para Escola Sustentável, precisa de professor sustentável que deverá se dedicar integralmente, mas é difícil, principalmente por falta de incentivo financeiro;
  • Os gestores das escolas municipais são normalmente escolhidos por políticos, assim a escola sua direção fica comprometida e sem condições de decidir sem "autorização" do político envolvido. 
PARA REALMENTE EXISTIR A ESCOLA SUSTENTÁVEL É PRECISO:

-> Eleições diretas para direção com a participação da comunidade escolar e do em torno. 
-> Também, a questão salarial deve ser revista;
-> Escola é gente.

Assuntos a serem refletidos:
  • Conflitos, injustiça ambiental são tratados na escola?
  • Tem fala no currículo?
  • Há promoção de debate?

 Ser sustentável é da voz àqueles que não têm voz.
  • Escola sem racismo
Sonho - >Escolas Sustentáveis - Rodrigo Lamosa -> propostas 
->Escola Pública Laica de Qualidade

Projeto bom (forte) consegue passar pela crítica; projeto ruim (fraco) não passa pelas críticas;


 

PONTOS POSITIVOS MEC-> Identificar que escolas brasileiras precisam de reformas.
  • Reforma Curricular
  • Criatividade 
  • Respeitar as diferenças;
  • Gestão democrática.


















Cícera Maria
Coord. Prog. Escola Aberta -CEBS
2333-6565





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