domingo, 25 de setembro de 2011

Para os pais, responsáveis./ VOCÊ E SEU FILHO Será que ele está simulando?


Texto de Alfredo Castro Neto

Se seu filho está em fase escolar e vive se queixando de uma dor de cabeça ou dor de estômago ou sono ou falta de apetite, preste atenção. Ainda mais se essas queixas acontecem nos dias dos exames (provas ou/e testes) ou quando as lições de casa não foram feitas – e essas queixas quase sempre desaparecem com espantosa rapidez após as aulas diárias e a provas  e depois de entregues os deveres e os trabalhos de casa.
Em crianças pequenas, queixas como as de dor de cabeça, de estômago e outras queixas são manobras aprendidas para manipulação dos pais, de avós e do seu ambiente.
Na verdade, elas notam muito cedo que há certos privilégios associados ao papel de doente, como poder ficar em casa e ver televisão e desenhos animados e brincar no parquinho em vez de ir para a escola todo o dia; ser desculpada por não fazer suas tarefas escolares e em casa habituais, ou ter suspensão de uma punição merecida por causa de tal doença.




Realidade e fantasia

Os pais precisam ficar atentos para os casos de simulação constante e exagerada, que podem refletir problemas mais profundos mais tarde. Esse tipo de comportamento pode acarretar mais tarde em sérios distúrbios de comportamento de desenvolvimento da consciência ou da dificuldade de distinguir entre realidade e fantasia.
Portanto, na criança que simula doença, sono ou cansaço, devemos procurar as causas que levam ou propiciam esta conduta. Pode estar na relação da criança com a família, pais ou avós, professores das suas atividades das salas de aula (distúrbios psicopedagógicos) e com os companheiros (sociabilidade).



Cícera Maria
Coord. Prog. Escola Aberta- CEBS

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