CARTA
CONVOCAÇÃO
Rio de janeiro, 09 de junho de 2013.
Gerir uma escola do porte do
Brigadeiro Schorcht não é tarefa fácil, estar à frente de mais de 1500 alunos,
em torno de 100 professores e 50 funcionários e de uma comunidade, que cada vez
mais aumenta o seu quantitativo e que requisita a escola constantemente, tem
seus bônus, mas também seu ônus. O caminho tomado pela gestão sempre foi o mais
democrático possível, ter autoridade, sem ser autoritário, mediar conflitos
buscando a harmonia do ambiente escolar e ser tolerante com as falhas humanas,
tolerância estendida a uma geração de alunos que chega ao CEBS com falhas na
sua base de aprendizado e muitas vezes sem uma infraestrutura familiar que os
proteja e lhes dê valores. Essa é uma tarefa muitíssimo difícil: gerir uma
escola. Só entende a “dor e a delícia de ser o que é” quem é destemido o
bastante para sair da sua zona de conforto e arregaçar as mangas na linha de
frente, mas sempre com “os olhos cheios de cores
e o peito cheio de amores” que não são vãos, “eu vou”, isto é, nós vamos, “por que não”? Mesmo com dificuldades: em manter o equilíbrio
entre todas as partes, em administrar os percalços do caminho e em conquistar
boas relações com as instâncias superiores das quais o colégio precisa para
suprir suas necessidades.
Iniciamos um ano letivo difícil,
convivendo com a falta de funcionários e de professores, agravado ainda mais
pela imensa quantidade de licenças médicas, mas o barco não foi abandonado.
Quando o colégio já estava sendo suprido de profissionais de apoio, a gestão
lutando para conseguir mais professores para ir completando o seu quadro e a
esperança de que esse próximo concurso de inspetores traga estes importantes
profissionais, ocorre uma infelicidade que foi o não acesso imediato ao colégio
na manhã de sexta-feira. Havia razões sérias para só um profissional estar com
a chave e ele sabia da importância do seu papel, a diretora-geral apesar de
estar com pneumonia procurou minimizar as perdas. Essa infelicidade não pode
apagar a nossa luz, pois fazemos parte de uma escola que há décadas e pelas
mãos de várias gestões obteve e obtém sucesso através dos alunos, que ingressam
no 3º grau e conseguem um lugar ao sol no mercado de trabalho. As estatísticas
podem não dizer isso, mas o trabalho de um corpo docente comprometido mostra-nos
resultados surpreendentes de que, muitas vezes, só tomamos conhecimento muitos
anos depois. Temos uma escola anos-luz à frente de outras escolas, com grandes
aquisições, como por exemplo: uma sala de recursos e uma excelente profissional
trabalhando nela; temos uma sala de multimídias de qualidade; salas do Projeto
AUTONOMIA equipadas e também com excelentes profissionais; uma biblioteca com
um acervo invejável organizada por professoras que fazem um bom trabalho e
temos, ainda, quatro modalidades de ensino para atender melhor a clientela que
chega ao colégio. Conseguimos recentemente uma Coordenadora Pedagógica da envergadura
da Lygia e uma Orientadora Educacional incansável como a Silvana. Então, a
gestão atual tem obtido ganhos inegáveis, sempre em diálogo com os
profissionais que trabalham na escola, dando continuidade a um processo
constante e contínuo que data desde Henriette Amado.
Diante dos problemas e mesmo acamada
a diretora Neide (após várias solicitações a fim de atender as diversas
demandas em caráter de emergência) fez, por último, um apelo diretamente ao
Secretário de Educação, e ele atendeu enviando uma equipe ao colégio, dando
notícias sobre o andamento das obras previstas e notificando que o
"PRESERVANDO" estará no colégio, a partir da semana que vem para início
das obras de contenção do muro, além disso, o CEBS receberá mais funcionários
para reforçar o seu quadro, nas próximas semanas, segundo informações recebidas.

A Equipe Gestora agradece a atenção e conta
com a participação de todos.
OBS.: Agradece também à poesia do Mano Caetano.
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