GREVE É MANIFESTAÇÃO DE INSATISFAÇÃO DO TRABALHADOR,
POR QUE EXISTE GREVISTAS? POR QUE SE FAZ GREVE?
Naturalmente é porque o trabalhador não está satisfeito, e quando opta pela greve, é porque já houve várias tentativas de conversas com o patronado e não se chegou a nenhuma solução.
Esta é uma atitude cidadã. Aliás, será que alguém aí se recordo do que é cidadania? Praticar cidadania não é só votar, ser solidário ou reclamar de política.
Conforme Karl Marx e Rousseau que em sua filosofia, discorre sobre a filsofia e a ética, A noção de cidadania enquanto participação cívica da população nos negócios públicos, como momento de deliberação das questões que dizem respeito a toda coletividade
Em certos aspectos, Rousseau como Marx comungam do mesmo pensamento, como na divisão política imposta pela economia para que se gerencie as relações sociais e os meios de produção, mas a construção da cidadania é um fenômeno que pressupõe a garantia de certos direitos fundamentais. Para tanto, a concepção de cidadania marxista e rousseauniana tem como objetivo a exaltação dos direitos do homem em sociedade, deliberando sobre os assuntos que dizem respeito à coletividade.
Em certos aspectos, Rousseau como Marx comungam do mesmo pensamento, como na divisão política imposta pela economia para que se gerencie as relações sociais e os meios de produção, mas a construção da cidadania é um fenômeno que pressupõe a garantia de certos direitos fundamentais. Para tanto, a concepção de cidadania marxista e rousseauniana tem como objetivo a exaltação dos direitos do homem em sociedade, deliberando sobre os assuntos que dizem respeito à coletividade.
A cidadania constitui o exercício dos direitos civis e políticos que o individuo dispõe, juntamente com as prerrogativas sociais para salvaguardar seu bem mais valioso: a vida, segundo o pensamento de Rousseau e Marx. Nessa acepção jusfilosófica de atribuição da cidadania, o cidadão que estiver no gozo dos direitos cívicos (jus civitatis), bem como no exercício do direito de vontade ou eleição (votar e ser votado), para ocupar cargos públicos e para manifestar suas opiniões sobre o governo do Estado pode assegurar a prerrogativa de reivindicar direitos sociais, pois estas garantias são conquistas históricas de lutas em defesa dos interesses e dos direitos difusos da população, constituindo-se assim, numa ordem valorativa para todos, erga omnes. Na verdade, a cidadania é um exercício de participação dos cidadãos nos negócios públicos, tendo a democracia (demo – povo cracia – governo) como fundamento para deliberação dos interesses comuns por todos os cidadãos, trata-se do consensus omnium (consenso de todos), para que a democracia e, conseqüentemente a cidadania atinjam a todos participativamente, por intermédio de garantias legais e políticas sociais eficazes. As idéias que surgem com os iluministas franceses, mais tarde com os socialistas utópicos e os marxistas são de respaldo para construção da cidadania e da nacionalidade como elementos determinantes para o respeito a dignidade humana, no âmbito político, social e econômico.
A cidadania pressupõe a idéia de salvaguarda de direitos e deveres, bem como da participação ativa para que estes não se tornem letra morta. Sendo assim, a concepção de cidadania pode ser fundamentada em dois dos mais conhecidos pensadores políticos da história, indistintamente comunistas, cada um fundamentado segundo sua teoria filosófica.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), defensor da democracia direta através do contratualismo social e Karl Marx (1818-1883), articulador do comunismo, tendo como rito de passagem a fase da ditadura do proletariado para se chegar ao comunismo maduro, onde será aplicado o princípio “de cada um segundo suas possibilidades, cada um segundo suasnecessidades” (LOWY, 1988, p. 63).
Em certos aspectos, Rousseau como Marx comungam do mesmo pensamento, como na divisão política imposta pela economia para que se gerencie as relações sociais e os meios de produção, conforme destaca Machado (1991), mas sem dúvida, o tema da bondade natural é um aspecto dos mais comuns entre ambos, ressaltado nestes termos:
Marx sustenta que os membros da espécie humana são naturalmente propensos à cooperação, quando não afetados por relações alienantes. Essa tese, de inspiração rousseauniana (bondade natural do homem), é um dos fundamentos da teoria do proletariado como classe universal, cuja revolução conduzirá à superação da sociedade de classes, bem como à possibilidade de se constituir uma sociedade comunista, em que se superem todas as formas sociais de alienação (MACHADO, 1991, p.167).
É importante destacar que, suas principais idéias não ficaram apenas no plano teórico, já que o contratualismo rousseauniano serviu de fundamento aos ideais revolucionários franceses (1789) e às constituições democráticas modernas.
Dessa forma, Marx e Engels foram os responsáveis pelas idéias que serviram para a construção do modelo político-econômico-social do socialismo burocrático implementado na ex-União Soviética e demais países do bloco socialista.
A cidadania em Rousseau e Marx apresenta algumas distinções importantes a destacar, quanto a compreensão e a finalidade que são atribuídas ao Estado: direitos do homem, liberdade, cidadão, convenções sociais etc. Entretanto, o cerne da cidadania que é a participação ativa dos cidadãos e a co-responsabilidade mútua, estes concordam, “numa palavra, a sua tarefa consiste em tirar ao homem as suas próprias forças e dar-lhe em troca forças alheias que ele só poderá utilizar com a ajuda dos outros homens” (ROUSSEAU apud MARX, 1975, p.63).
Assim, quando vemos notícias como essas, ficamos pensando, no que faz estas coisas acontecerem?
Termina em confusão manifestação de alunos das federais em greve
RIO - Acabou em confusão o protesto de universitários durante a inauguração do programa "Minha casa, minha vida", em Triagem, na manhã desta sexta-feira (6). Alunos da UFF, UFRJ, IFRJ, Unirio e Uezo aproveitaram a agenda política da presidente Dilma Roussef no Rio e foram ao evento cobrar mais investimento em educação. Ao tentar conter os manifestantes, que atrapalhavam o discurso da governante bradando gritos de guerra, seguranças rasgaram cartazes e jogaram no chão, celulares de estudantes. Alguns dizem terem sido agredidos.
Os universitários cobravam da presidente a aprovação da nova meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que destina 10% do PIB para o setor, já aceita pela Câmara. Repetidamente, durante o discurso, eles gritavam em coro: "10% do PIB para a educação, aprovamos na Câmara e não abrimos mão".
Os estudantes criticaram a abordagem truculenta dos seguranças. Durante o tumulto, eles arrancaram o celular das mãos de uma repórter do GLOBO e o jogaram no chão. O aparelho foi quebrado.
- A gente não esperava ser agredido daquela forma. Fizemos uma manifestação pacífica, com cartazes e cantos. Nada que justificasse aquela resposta. Uma menina levou um soco. Ficamos muito assustados, pois só queríamos pedir o maior investimento na educação, que é uma das principais bandeiras da greve - diz Graziele Monteiro, estudante de Letras da UFRJ e integrante da União Nacional dos Estudantes (UNE).
CÍCERA MARIA
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