domingo, 17 de junho de 2012

VAI MESMO ESPERAR OS RESULTADOS DO BIMESTRE PARA ENTRAR NUMA AULA DE REFORÇO?

Reforço escolar deve orientar o aluno nos estudos

Especialistas avaliam que uma boa aula de reforço escolar é aquela em que o aluno desenvolve o hábito e a disciplina de estudar em casa. O estudante precisa tomar cuidado para não utilizar o reforço apenas como instrumento para tirar boas notas.
Bom desempenho nas matérias escolares, disciplina e organização para estudar são as principais lições que o aluno deve procurar nas escolas e professores que atuam no setor de reforço escolar. Porém o aluno deve estar atento aos profissionais do setor que apenas auxiliam o aluno a tirar notas altas na prova e não o incentivam a criar o hábito de estudar em casa. Especialistas no assunto afirmam que qualquer criança ou jovem com força de vontade consegue se concentrar nos estudos e assimilar melhor as lições.

No CEBS, assim como em algumas outras escolas,  como a Vesper por exemplo, é utilizada a  metodologia  que usa a psicopedagogia. Assim, o aprendizado de lições teóricas e práticas vem sempre acompanhada de incentivo dado pelos professores e coordenadores para que o aluno desenvolva sua auto-confiança e capacidade de se organizar nos estudos. A motivação é fundamental para que o aluno consiga desenvolver sua capacidade de aprendizado e de comportamento frente aos estudos, como organização e disciplina.

A duração dos cursos de reforço escolar depende do desempenho do aluno. Conforme afirma a Srª Silvia Chiota, chefe do departamento de difusão do Kumon, a principal vantagem das aulas de reforço escolar é  o desenvolvimento da disciplina e da organização do estudo das matérias na escola e em casa. Observa-se mesmo que quando o aluno aprende a concentrar-se nos estudos, nas leituras diárias, acaba ganhando confiança e desenvoltura na hora de realizas as tarefas acadêmicas, sejam elas feitas em casa ou na escola.

Não deve ser descartado o acompanhamento individual, além de um planejamento personalizado de acordo com a necessidade e dificuldades de cada aluno. Deve-se conhecer o problema que o aluno apresenta e assim, fazer um planejamento de acordo com suas necessidades.saber que tipo de material didático será preciso para que as metas desejadas sejam atingiras. "Cada aluno apresenta uma dificuldade diferente, alguns buscam apenas aperfeiçoamento na matéria enquanto outros não conseguem desenvolver sua capacidade", explica a diretora da Escola Vesper.


Reforço escolar não deve servir de "muleta".


O coordenador de orientação vocacional do Colégio Bandeirantes, Roberto Nasser, alerta as crianças e adolescentes a não utilizarem professores ou escolas de reforço escolar apenas como auxílio para tirar notas altas ou apenas quando tem dificuldades em determinada matéria. "O estudo particular é indicado para alunos que têm deficiências de se concentrar nos estudos ou algum problema psicológico. Esses alunos precisam ganhar autonomia e criar o hábito de estudar em casa", explica.

Outra dica do coordenador é para a escolha do profissional ou da instituição de reforço escolar. Roberto Nasser alerta que jovens e crianças podem ser vítimas de professores que visam apenas ao ganho financeiro imediato, apresentando várias deficiências nas aulas e ausentes como educadores, tarefa que engloba o desenvolvimento da motivação para o estudo. "O professor deve estimular o aluno a estudar sozinho e não apenas servir de muleta quando ele precisar tirar nota na prova", explica.


Força de vontade e equilíbrio na divisão do tempo


Os especialistas concordam que, além do incentivo dado por parte dos educadores, o jovem ou a criança precisa ter força de vontade e criar o hábito de estudar em casa. "Basta separar alguns minutos para relembrar o que foi passado em aula ou para fazer exercícios em casa. O aluno vai perceber que seu desempenho vai melhorar", avisa a diretora da Vesper.

Para o coordenador de orientação vocacional do Colégio Bandeirantes os pais também devem motivar e disciplinar os filhos a dividir o tempo certo para estudo e diversão. "O diálogo dos pais com os filhos é essencial para criar a consciência que alguns minutos de estudos são importantes para seu desenvolvimento na escola", explica,

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