quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ano novo, vida nova?

Chuvas continuam castigando sudeste brasileiro

Brasília, 3 jan (Prensa Latina) As constantes chuvas dos últimos dias na Região Sudeste do Brasil causaram hoje a quinta morte no estado de Minas Gerais e mantêm em alerta máximo dois municípios do Rio de Janeiro.

  Um boletim da Defesa Civil de Minas Gerais detalha que o quinto falecimento nesse estado ocorreu esta madrugada quando um taxista foi soterrado em um deslizamento enquanto dormia no interior de seu veículo, estacionado próximo à rodoviária de ônibus da cidade histórica de Ouro Preto.

 Testemunhas mencionaram que outro taxista também teria sido encoberto pelo mesmo deslizamento de terra, mas até agora não se comprovaram essas informações. O corpo do primeiro motorista foi encontrado, mas não identificado.

 Homens do Corpo de Bombeiros buscam o outro taxista, enquanto técnicos da Defesa Civil inspecionam o terreno e os imóveis próximos ao lugar desastre, verificando o risco de novos deslizamentos e o estado das construções.

 As intensas precipitações da atual temporada chuvosa levaram 52 municípios mineiros a decretar situação de emergência e centenas de pessoas tiveram que abandonar seus lares devido a inundações, derrubamentos e deslizamentos de terra.

 No Rio de Janeiro, o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro continua em alerta máxima nos municípios de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e em Macaé, no norte do estado, devido à ameaça de transbordamento dos rios que cruzam esses territórios.

 A fonte agrega que o município de Nova Friburgo, na Região Serrana do estado, está sob alerta máximo de atenção, produto das constantes precipitações dos últimos dias.

 Nessa região do Rio de Janeiro ocorreu em janeiro de 2011 a pior tragédia natural da história do Brasil, quando mais de 900 pessoas morreram e outras 300 desapareceram devido aos deslizamentos de terra provocados por fortes chuvas.


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‘Tragédia da chuva é anual e é retrato da incompetência’

‘Tragédia da chuva é anual e é retrato da incompetência’
'Dinheiro só não basta. Precisa ser bem administrado. Aí vem a pergunta: como será no próximo verão?', indaga o comentarista do Bom Dia Brasil.



No ano passado, o Rio de Janeiro recebeu quase R$ 30 milhões. Agora, depois de ver todas as imagens no Rio e em Minas Gerais, fica claro que faltou cuidado com a prevenção mais uma vez. Depois que tem prejuízo, o governo vai atrás.



A tragédia se repete por falta de planejamento, fiscalização e prevenção. A tragédia é anual e é o retrato da incompetência. Ora, planejamento, fiscalização e prevenção não são tarefas incomuns de governo. São básicas e fundamentais.



As chuvas de verão não são um terremoto ou tsunami, que são inesperados e imprevisíveis. Acontecem sempre nas mesmas áreas e na mesma época. Agora se constata que se o ministro da Integração Nacional é da Bahia, a maior parte dos recursos vai para a Bahia. Se é de Pernambuco, vai para Pernambuco. Poderia mudar de nome do ministério: “Ministério do estado do ministro”.



A presidente Dilma Rousseff, reconhecendo isso, não gostou e mandou que o critério de distribuição de verbas seja técnico – o que é óbvio, não fosse esse critério político eleitoral. E mais: fez a ministra da Casa Civil voltar das férias e fiscalizar a distribuição das verbas. O ministro da Integração, também em férias, volta hoje.



Afinal, se as chuvas que causam tragédias ocorrem nessa época, por que saem em férias as autoridades junto com as chuvas do Espírito Santo, do Rio e de Minas? Na verdade, a secretaria que trata da prevenção distribuiu mais verbas para o Rio de Janeiro. Depois é que vêm Pernambuco e Bahia. Mas nos repasses da Secretaria de Defesa Civil, 90% foram todos para o estado do ministro pernambucano.



O ministério alega que não recebe bons projetos ou não recebe simplesmente projetos. Estados e municípios argumentam que a burocracia federal é intransponível. Na verdade, só agora anunciam a construção de casas populares em Nova Friburgo (RJ) para os desabrigados de um ano atrás. De meio bilhão federal para prevenção e preparação para desastres, só 30% foram aplicados. Dinheiro só não basta. Precisa ser bem administrado. Aí vem a pergunta: como será no próximo verão?


site:http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=16160

Cícera Maria
Coord. Progr. Escola Aberta- CEBS

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