terça-feira, 6 de setembro de 2011

DANDO A VOLTA POR CIMA



Na vida sempre há escolhas.
Deve-se escolher e arcar com as conseqüências dessa escolha.
Muitas vezes quando se sofre alguma decepção, chora-se, há desespero.
Normal.
Aliás, tem-se que passar por isso, tem de sofrer e chorar, por pra fora todo o rancor, se não ele acaba por envenenar a alma, o corpo, faz mal.
Depois de todo o sofrimento e toda a dor,  pode-se fazer as escolhas que são primordiais em todas as vidas: Ou fica-se ali, sofrendo, chorando,  se descabelando, sentindo pena de si mesmos, xingando o mundo, sentindo na boca o gosto amargo da dor, da tristeza, ou então levantar-se, erguer a cabeça, secar dos olhos as lágrimas, abrir as portas e deixar a luz entrar e seguir em frente.
Para uma nova viagem nessa vida que existe simplesmente para ser vivida e aproveitada da maneira mais simples; viver e deixar viver é o melhor a fazer.
 Cair e levantar, tropeçar, escorregar sim, pode ser, mas se reerguer, limpar a poeira, dar a volta, procurar outro caminho, se aquele está obstruído e nunca desistir de tentar e conseguir, e quando chegar ao destino, também não se acomodar, parar, mas sonhar mais um sonho e tentar alcançá-lo.
Enquanto houver algo para se alcançar, a vida está vibrando;
Para brindar cada ser humano, sempre há um novo amanhecer a cada dia. Pode até ser chuvoso, mas mesmo na chuva, há beleza.
A beleza dos pingos caindo na vidraça da janela, na terra dando aquele cheirinho de terra molhada...
As gotas  caindo, molhando a pele e esta se arrepiando, fazendo sentir a vida em cada parte do corpo.
 Tragédias? Sempre existiram, mas não são para as pessoas ficarem apenas chorando e sofrendo parados olhando sem se mexer...  mas para lembrarem-se que se deve mudar algo, fazer algo e recomeçar se preciso for. ERGUER A CABEÇA E SEGUIR EM FRENTE, DANDO A VOLTA POR CIMA. E acima de tudo, sonhar, mesmo que o sonho pareça impossível e nunca parar de lutar, pois ceder é mais fácil. 
 Assim, vencer o tal inimigo invencível fica mais fácil e como diz a canção:
 “E amanhã se este chão que eu beijei,
 For meu leito e perdão,
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão...
É minha lei, é minha questão,
 Virar este mundo, cravar este chão,
 Não me importa saber,
 Se é terrível demais,
Quanta guerra terá que vencer,
 “Por um pouco de paz”

Por Cícera Maria
04-09-2011 08:08h



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