sexta-feira, 15 de novembro de 2013

HOJE É FERIADO... MAS POR QUÊ? O QUE SE COMEMORA NESTE DIA?


CONCEITO - FORMAS DE GOVERNO
República, Monarquia e Anarquia

Aposto que se for perguntado o que se comemora hoje, 15 de novembro, poucas pessoas saberão responder.Talvez, alguns poderão até responder que e o dia da REPÚBLICA, mas, daí a saber o que é isso mesmo, o que significa? Difícil...
Bem, deixando isso de lado, àqueles que sabem e os que não sabem ou não lembram, vai um pouco de história...

Pra começo de conversa, REPÚBLICA é um sistema de governo, ou forma de governo em que um representante, ou seja, poder fica nas mãos do presidente, que foi eleito diretamente pelo povo.
 Em outras palavras, uma República  é uma forma de governo onde um representante, normalmente chamado presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe de estado, podendo ou não acumular com o poder executivo. A forma de eleição é normalmente realizada por voto livre secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país.

A origem da república está na Roma clássica, quando primeiro surgiram instituições como o Senado. A palavra república vem do latim Res publica e quer dizer "coisa pública".

Existem hoje duas formas principais de república:

1) República presidencialista ou presidencialismo - Nesta forma de governo o presidente, escolhido pelo voto para um mandato regular, acumula as funções de Chefe de Estado e chefe de governo. Nesse sistema, para levar a cabo seu plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso não possua maioria;

2) República parlamentarista ou parlamentarismo - Neste caso o presidente apenas responde à chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo, normalmente chamado "premier", "primeiro-ministro" ou ainda "chanceler" (na Alemanha).

 Uma monarquia é um regime de governo em que o chefe de Estado é o monarca. O poder é transmitido ao longo da linha sucessória. Há os princípios básicos de hereditariedade e vitaliciedade. Pode haver algumas exceções, como no caso do Vaticano e da Polônia nos séculos XVII e XVIII, o chefe de Estado é eleito, mas ambos são considerados monarquias.

 O regime monárquico desenvolveu-se como uma extensão lógica da liderança absoluta de chefes tribais primitivos. Muitos dos primeiros monarcas, tais como os do Egito antigo, reivindicavam que governaram por direito divino. Entretanto, na propagação da monarquia européia durante a Idade Média, a liderança geralmente recaía sobre o nobre que poderia mais eficazmente reunir e comandar um exército.

A maior parte das monarquias é dinástica e hereditária, com o trono do país passando do pai para o filho mais velho quando o rei morre ou abdica. No passado, monarcas tomavam a decisão final absoluta sobre seus assuntos, severamente limitando a liberdade pessoal e econômica de todos os cidadãos, à exceção da nobreza e da aristocracia.

As monarquias existiram na maioria dos países da Europa por séculos, mas o descontentamento de cidadãos da burguesia, nobreza, clero e das classes mais baixas acabou crescendo, causando diversas revoltas e revoluções que derrubaram muitas delas. Em meados do século XIX, o poder dos monarcas europeus já tinha sido limitado, abrindo caminho para sistemas de governo mais participativos, como as monarquias parlamentaristas, as repúblicas parlamentaristas e as repúblicas presidencialistas.

Enquanto nas repúblicas a soberania nacional é confiada ao presidente da república, nas monarquias a soberania popular é confiada ao monarca. De acordo com os defensores da monarquia, o monarca é quem melhor desempenha o cargo de chefe de Estado, por ter sido preparado para ele, por não pertencer a nenhum partido político e por não depender de campanhas eleitorais e nem de financiamento eleitoral.


Numa monarquia parlamentarista, o monarca exerce a chefia de Estado, cujos poderes são apenas protocolares e suas funções de moderador político são determinados pela Constituição, onde tem como função resolver impasses políticos, proteger a Constituição e os súditos de projetos-de-leis que contradizem as leis vigentes ou não fazia parte dos planos de governos defendidos em campanhas eleitorais. A chefia de governo é exercida por um primeiro-ministro, este é nomeado pelo monarca e é aprovado pelos parlamentares após a apresentação do seu gabinete ministerial e do seu plano de governo, podendo ser derrubado pelo Parlamento por meio de uma moção de censura.

Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχία — an (não, sem) e archê (governador) — e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceitdefendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.

Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se considera "anomia", ou seja, ausência de leis. O anarquismo não se relaciona com a prática da anomia. Os anarquistas rejeitam esta denominação, e o anarquismo enquanto teoria política nada tem a ver com o caos ou a bagunça.


  As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria.

Pois bem, depois de toda esta "aula" sobre republica,  e monarquia, vamos entender o que comemoramos aqui no Brasil neste dia 15 de novembro. SIM, A REPÚBLICA! E POR QUÊ? 

Outra aulinha especial: Há 124 anos, militares e algumas pessoas ligadas a eles se uniram para depor a monarquia, expulsar a família imperial do Brasil e impor a república. Entre estes militares estavam os MARECHAIS DO EXÉRCITO SENHOR DEODORO DA FONSECA E FLORIANO PEIXOTO, sendo eles próprios eleitos presidente e vice presidente respectivamente. 

***

Governos Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto (1889-1894): Início da República foi marcado crises políticas e econômicas


Vitor Amorim de Angelo, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Atualizado em 23/07/2013, às 11h58 / 23/03/2009 -21h34


A República foi proclamada no Brasil no dia 15 de novembro de 1889, pondo fim, então, a quase 70 anos de monarquia.

A questão republicana, que só ganhou mais espaço nos anos imediatamente anteriores à mudança de regime, teve grande relação com o tema do abolicionismo. A inclinação do imperador em direção ao fim da mão-de-obra escrava jogou os setores conservadores da sociedade, contrários à abolição, nos braços dos republicanos - adversários da monarquia. A República, portanto, nasceu com forte apoio conservador. Longe de ter um caráter popular e revolucionário, foi elitista e continuista em vários sentidos.

Deodoro da Fonseca, nosso primeiro presidente, não assumiu o cargo na condição de histórico defensor da República. Pelo contrário, mantinha boas relações com o regime monárquico e o imperador. Mas as circunstâncias o haviam feito entrar em atrito com o Império. Não por ser republicano, mas, sim, militar. E quando a República passou a ser vista como a única alternativa para a questão militar, então Deodoro, apoiado pelos republicanos (que buscavam aproximar-se de um líder de prestígio entre os militares), decidiu-se pelo novo regime.

Governo provisório

A Proclamação da República exigiu a reorganização do poder e da estrutura governamental, de modo a adequá-los àquele novo momento. Porém, os conflitos envolvendo o Exército não haviam desaparecido junto com o Império. E um fator novo apareceu: toda manifestação passou a ser acusada de conspiratória e de estar ligada à restauração da monarquia - mesmo as que não tivessem absolutamente esse intento. Foi assim que Deodoro começou a apontar suas armas para a imprensa, acusando jornais de fazerem propaganda anti-Republicana. A censura foi instituída, mostrando, então, a face autoritária do novo governo.
A mudança de regime também ocorreu num momento de crise econômica. Assim, as transformações políticas passaram a estar associadas à expectativa de solução dos problemas na economia. Rui Barbosa, primeiro ministro da Fazenda do período, lançou uma política econômica que ficaria conhecida como encilhamento. Essa política, de incentivo à emissão de papel moeda, a fim de equacionar a falta de dinheiro para pagar a massa de assalariados e, ao mesmo tempo, viabilizar o processo de industrialização, acabou levando o país a uma crise sem precedentes. Inflação, empresas quebradas, investidores falidos marcaram aquele momento.

Na esfera política, o presidente deu início aos preparativos para formular a primeira constituição republicana, com a formação do Congresso Nacional Constituinte, responsável por discutir e aprovar o projeto encaminhado pela comissão instituída pelo governo. O Congresso foi formado exatamente no primeiro aniversário da República, em 15 de novembro de 1890. Cerca de três meses depois, aprovou a nova constituição brasileira - a segunda de nossa história. No dia seguinte, 25 de fevereiro de 1891, Deodoro foi eleito e empossado presidente da República.

Eleição e renúncia de Deodoro

MARECHAL DEODORO DA FONSECA E FLORIANO PEIXOTO
A confirmação do nome de Deodoro da Fonseca para presidente foi cercada de grande tensão. Com outros nomes de peso em jogo, como o do republicano histórico Prudente de Morais, temia-se que uma derrota do marechal pudesse levá-lo a dar um golpe de estado e mesmo a restaurar a monarquia, da qual ele não era ferrenho adversário.

O período constitucional do governo Deodoro, entretanto, durou apenas 9 meses, sendo interrompido pela renúncia do presidente, em meio a uma crise política e econômica. Na economia, os efeitos do encilhamento comprometeram seriamente os apoios ao governo. Na política, fatos novos ocorreram naquele meio-tempo.
Deodoro precisou escolher, nas províncias, quais grupos políticos iria apoiar. Os preteridos pelo presidente logo se colocaram na oposição. Em 1891, apoiaram Floriano Peixoto para a Presidência. Mas com a vitória de Deodoro, o marechal logo destituiu do poder as forças que lhe faziam oposição. No entanto, no Congresso Nacional a composição ainda era desfavorável. Ali Deodoro não tinha uma base sólida. Foi quando decidiu fechar o Congresso, em 3 de novembro de 1891. Vinte dias depois, pressionado pela Revolta da Armada, Deodoro da Fonseca renunciou, assumindo, em seu lugar, Floriano Peixoto.

Vice assume a Presidência

O governo de Floriano Peixoto não foi menos agitado que o de Deodoro, mas, em contraste com o anterior, o novo presidente conseguiu sufocar todos os focos de oposição - sendo, por isso, tido como o Consolidador da República. Segundo a Constituição de 1891, em caso de renúncia do presidente, antes de completados dois anos de mandato, novas eleições deveriam ser convocada pelo vice. Mas Floriano decidiu completar o quatriênio para o qual Deodoro havia sido eleito, o que provocou reações entre os militares. E a mais importante delas, sem dúvida, foi a segunda Revolta da Armada.

O novo presidente também destituiu todos os governadores que apoiavam Deodoro da Fonseca. Essa medida foi especialmente polêmica no Rio Grande do Sul, onde uma grave crise política se instalou em razão da disputa pelo poder naquela província. Mais tarde, esses grupos protagonizariam a chamada Revolta Federalista, movimento que também foi sufocado por Floriano Peixoto.

PRUDENTE DE MORAIS
Seu governo, assim, completou o primeiro quatriênio da República brasileira. Período conturbado política e economicamente, que derrubou o primeiro presidente e valeu ao segundo a alcunha de Marechal de Ferro, pela maneira tenaz com que reprimiu todos os focos de oposição ao seu governo. Em 1894, Floriano transmitiu o cargo a Prudente de Moraes, republicano histórico e primeiro presidente civil do novo regime.

domingo, 10 de novembro de 2013

O SISTEMA DE COTAS

VAMOS TENTAR ENTENDER MELHOR O QUE É O Sistema de Cotas

Também chamada de ação afirmativa, é uma forma de reservar vagas para determinados grupos. O sistema de cotas foi criado para dar acesso a negros, índios, deficientes, estudantes de escola pública em universidades, concursos e mercado de trabalho. A política de cotas nas universidades é o melhor exemplo desse sistema no Brasil. As medidas de cotas raciais e sociais implantadas pelo governo ajudam no acesso de certos grupos na concorrência com o resto da população. É um caminho visto por alguns como a redução da exclusão e visto por outros como uma segunda forma que discriminação.

Prouni

É um sistema de cotas sociais, intitulado de Prouni - Programa Universidade para Todos, que concede bolsa de estudo de forma integral e parcial em instituições privadas de ensino superior. Criado pelo Governo Federal e voltado para alunos de baixa renda, oferece, por meio da Lei N°11.096/2005, além das bolsas, isenção para as faculdades que aderiram ao programa. Oferece bolsas integrais e parciais para estudantes com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa.

O foco está nos alunos egressos de escolas públicas ou bolsistas da rede particular. Os candidatos são avaliados pela sua condição social e pelas notas obtidas no ENEM-Exame Nacional de Ensino Médio. O Prouni t;m convênio com instituições como a FUNAI(Fundação Nacional do Índio) e reserva vagas para quilombolas, negros e indígenas; porém, eles devem seguir os mesmos critérios dos demais candidatos.

Na inscrição o candidato escolhe 2 opções de cursos e a opção é feita com base na sua classificação no Prouni. No momento da inscrição, a lista de Faculdades conveniadas aparece para que o estudante tenha acesso. O bolsista do programa deve ter um aproveitamento superior a 75% e não pode trancar ou transferir sua matrícula. Além disso, os alunos com carga horária superior a 6 horas diárias e que tenham bolsa integral podem receber a bolsa permanência, valida por um semestre e auxilia o aluno com uma quantia em dinheiro. As instituições que aderem ao programa ganham isenção de tributos.



AS INSTITUIÇÕES QUE JÁ ADERIRAM AO SISTEMA DE COTAS
Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ): reserva vagas para alunos egressos de escola pública, negros, deficientes e indígenas.

Universidade do Estado da Bahia(UNEB): Reserva vagas para negros e pardos. Há vagas também para estudantes que tenham renda familiar per capita de um ou dois salários mínimos.

Universidade Estadual de Londrina(UEL): Negros e estudantes de escolas públicas são beneficiados com as cotas.

Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul(UEMS): O seu sistema de cotas abrange negros e indígenas.

Universidade Federal da Bahia(UFBA): Vagas de cota para negros que vieram de escolas públicas e pessoas que não são negras, mas que estudaram no ensino público.

Universidade Federal do Paraná(UFPF): Reserva vagas para estudantes de escola pública, negros, deficientes e indígenas.

Universidade Federal do Alagoas(UFAL): Vagas diferenciadas para mulheres e homens negros.

Universidade Federal de São Paulo(UNIFESP): Reserva vagas para negros e indígenas egressos de escola pública.

Universidade de Brasília(UnB): Vagas para estudantes declarados negros.

Universidade estadual de Minas Gerais(UEMG): Alunos de escolas públicas, negros, índios e portadores de deficiência são beneficiados pelas cotas.

Universidade Federal do Tocantins(UFT): Cotas para indígenas.

Dentre outras.

Cícera Maria

sábado, 9 de novembro de 2013

C. E. BRIGADEIRO SCHORCHT, NO PROGRAMA ESCOLA ABERTA PROJETO CULTURAL: O CALDEIRÃO DE CULTURAS – BRASIL –A FESTA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.


INÍCIO ÀS 10H; DE 23  DE NOVEMBRO 2013.




ESCLARECIMENTO SOBRE O TEMA:

O Seminário apresentará as diversas produções e manifestações culturais que apresentam o Brasil como um caldeirão de culturas, aonde as etnias africanas, indígenas e européias foram formadoras da população brasileira.
Partindo-se do principio de que o PROGRAMA ESCOLA ABERTA é muito importante no sentido em que participa com o CEBS na formação para a cidadania, oferecendo cursos e oficinas gratuitas e de qualidade ara os alunos do próprio colégio e para a comunidade em redor. Este projeto visa apresentar a culminância dos trabalhos de todas as oficinas e cursos, demonstrando suas atividades e também oportunizando aos alunos participantes a mostrar sua arte, suas realizações.

FINALIDADE

O evento visa proporcionar a difusão e reflexão a respeito da inserção do negro na sociedade brasileira e também o reconhecimento da sua importância, tanto quanto as outras etnias na formação da nossa sociedade.
Com isso, a auto-estima é valorizada, cria-se vínculos com a escola, que é mantida aberta nos finais de semana, durante a realização dessas oficinas. Neste sentido, as apresentações das palestras, peças teatrais, dança, roda de capoeira, violão, canto, promovendo entre outras coisas a inclusão social, melhorando a qualidade da EDUCAÇÃO.

A IMPORTANCIA DO EVENTO

O PROJETO CULTURAL: O CALDEIRÃO DE CULTURAS – BRASIL – A FESTA DA CONSCIÊNCIA NEGRA tem sua importância pelo interesse de parceria destacada do público em relação à reflexão sobre as culturas que formaram o Brasil, sobretudo o que se relaciona com a cultura afro - descendente. Alem disso, visa esclarecer aos jovens alunos e aos professores e também a comunidade do em torno, a importância deles conhecerem suas raízes, valorizá-la e se valorizar. Lembrar a resistência do negro à escravidão, tanto quanto o índio que ao serem escravizados, muitos se matavam, pois em sua cultura, o trabalho na agricultura era para as mulheres, além disso, este povo teve a proteção da igreja que os considerava crianças que precisava de direção; quanto ao negro, era-lhe negada a condições de seres humanos.
Serão apresentados trabalhos realizados pelos alunos que fazem parte das oficinas realizadas aos sábados,  no Programa Escola Aberta.




Cronograma:

Abertura: Fala da Coordenação do Programa e direção e execução do Hino Nacional - 10h
Hino do Prog. Escola Aberta - CEBS
Oficina de violão, com seu Fernando – 10h 30.
Oficina de Teatro, com Shaymon – 11 h
Oficina de Dança, com Anderson – 11h 20.
Oficina de Inglês- com Vinícius Santana – 11h25 (farão apresentação de cartazes e música sobre o tema)
Reforço Escolar (disciplina de Biologia) – com professor Edson que fará um breve comentário a respeito do tema – 11 h 30
Oficina de Capoeira – com Instrutor Panda – 12h

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O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA é celebrado em 20 de novembro no BRASIL e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de zumbir dos palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de ZUMBIR nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA procura ser uma data para se lembrar a RESISTÊNCIA DO NEGRO à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro em 1594.
Algumas entidades como o MOVIMENTO NEGRO [o maior do gênero no país] organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto - preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidências neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos, até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de maio, Abolição da Escravatura - comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a “generosidade” da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca ‘que o fez não por concordar com a libertação e sim, como um ato político que pretendia melhorar sua imagem perante o povo e que poderia conservar o seu poder no reino’ (grifo meu).

COORD. PROG. ESCOLA ABERTA – CEBS

Cícera Maria

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O COLÉGIO ESTADUAL BRIGADEIRO SCHORCHT - A HISTÓRIA e a "História por trás da História".




Nossa bonita história começou no dia 4 de agosto de 1956, com a inauguração do Ginásio Público Brigadeiro Schorcht.
 Em 1957, a professora Henriette Amado veio lecionar latim e iniciar um trabalho pedagógico e de vanguarda que envolveu os alunos, os professores e as famílias.
 De 1959 a 1964, Henriette foi diretora do colégio, um período fértil, semeado pela crença na educação e pelo amor ao magistério e precursora das atividades educativas que seriam sempre uma marca inovadora desta unidade escolar. 
Cada direção que por aqui passou foi enriquecendo a proposta pedagógica. Os frutos desses anos se fortaleceram e fizeram com que esta escola se tornasse permanentemente uma referência na educação pública.
 Patrono da Escola O Brigadeiro Antonio Augusto Schorcht foi aluno da antiga Escola Brasileira de Aviação, em 1913, no Campo dos Afonsos. Ele foi um dos pioneiros na aviação naval; iniciou seus vôos em 1915 e recebeu o brevê de piloto-aviador-naval, em 1916. 
Ele foi o primeiro aviador a ser nomeado diretor da Aeronáutica Naval e um dos precursores da construção aeronáutica no Brasil.
 Brigadeiro Schorcht doou o terreno para ser construído o Colégio e, por esse gesto generoso, foi homenageado como patrono.
 Ele faleceu no dia 14 de outubro de 1954, dois anos antes da inauguração da escola.
O PROGRAMA ESCOLA ABERTA gostaria de contar a história do Colégio através dos alunos e ex-alunos de todos os tempos. Por isso, quem tiver fotos, histórias, "causos", envie para postarmos aqui no nosso blog.
No dia do nosso Sarau do Vinicius de Moraes, lá no colégio, conheci quatro "meninos" muito alegres, um deles bem mais 'bagunceiro', era o porta voz dos outros.. Esses "meninos" de 70 e poucos anos, foram alunos do Brigadeiro quando este ainda era ginásio (GINÁSIO BRIGADEIRO SCHORCHT) e contaram tantas histórias... Por exemplo, sabe aquela parte que hoje é estacionamento? No tempo deles era um jardim, muito bonito que eles ajudaram a plantar e cuidar. Sabe aquelas árvores  pois é, já existiam no tempo deles, mas eles também plantaram coqueiros e palmeiras, infelizmente os coqueiros se foram, ainda tem uma palmeira lá. 
Quem conheceu a cantina, pois bem, conheceram a saudosa dona Marina e o esposo dela, pois é, antes deles era o seu Demerval, o primeiro dono da cantina e ele ficou lá muitos anos, eu que fui estudante de lá em 1979 e 80, me lembro dele. 
Morreu velhinho, com mais de 90 anos!

A entrada para a escola era pela porta lateral, da rua dos Prazeres... 

Segue abaixo as fotos enviadas por aqueles "meninos" de 70 e poucos anos que conheci no dia do sarau, dia 30 de outubro.
A professora Henriete Amado ( parente do grande Jorge Amado!) era diretora no tempo deles, neste dia do sarau, foi inaugurada a sala do auditório com  o nome dela, em sua homenagem. Foi uma diretora que para aqueles tempos de 50,60, muito à frente de seu tempo no que  se refere a EDUCAÇÃO. 
Hoje quem estuda no CEBS e participa do PRÉ-VESTIBULAR aos sábados aqui no Prog. Escola Aberta, a maioria consegue ingresso numa UNIVERSIDADE como UFF, UERJ, UFRJ E PUC, imagina na época da professora e diretora Henriete Amado? Segundo os "meninos", mais de 90% dos alunos que quiseram ingressar numa UNIVERSIDADE, consegiram, apenas com o CIENTÍFICO,  era como se chamava o ENSINO MÉDIO atualmente. Toda a turma se reencontram até hoje.




  Foto 1 - Dez/1960 -  Formatura  4º ano ginasial - turma 41
  Foto 2 - Dez/1960 -  Formatura  4º ano ginasial - turma 42
  Foto 3 - Dez/1963 -  Formatura  3º ano Científico e Clássico
  Foto 4 - Abr/ 2013 -  Evento Sítio Valentim



Foto 2 - Dez/1960 -  Formatura  4º ano ginasial - turma 42

Foto 1 - Dez/1960 -  Formatura  4º ano ginasial - turma 41
Foto 4 - Abr/ 2013 -  Evento Sítio Valentim
Foto 3 - Dez/1963 -  Formatura  3º ano Científico e Clássico
São muitas histórias, conto com vocês para contar mais. 
LEMBREM-SE: COM FOTOS OU MESMO UM "CAUSO", contem pra nós. 

CÍCERA MARIA
Coordenadora Prog. Escola Aberta