segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS NA ÓTICA DA PSICANÁLISE

TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS NA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA




É bastante complexo o processo da terapia de grupo e guardam relação com processos da terapia individual centrada no paciente. Tal como na terapia individual centrada no paciente, os elementos do grupo devem captar a situação em que estão como dependentes das suas próprias personalidades. Trazem para a situação uma carga de ansiedade, produto dos seus esforços fracassados para estabelecerem efetivamente relação com as outras pessoas e essa ansiedade normalmente aumenta devido à natureza indeterminada da iminente experiência terapêutica. Cada elemento do grupo, se quiser beneficiar da terapia, deve encontrar no terapeuta e nos outros membros do grupo um sentimento autêntico de aceitação. Deve encontrar na situação de grupo cada vez menos necessidade de atitudes de defesa contra a ansiedade que o torna tão ineficaz na sua vida com os outros e tão infeliz na vida consigo mesmo.





Como na terapia individual, deve sentir-se cada vez mais livre para se analisar a si mesmo, com a certeza de que encontrará uma compreensão da sua vida tal como a vê e que será respeitado como pessoa em todas as etapas do caminho. 







Logo na primeira sessão atrás transcrita verificamos que os membros do grupo estão muito abertos uns aos outros, apercebendo-se um pouco do apoio que já estava então presente, e que aumentaria com a continuação dos encontros. Kay foi capaz de falar de uma ferida que reservara para si durante dois anos. Jane revelou-se perante as outras mulheres presentes, risco que antes não ousara, segundo as notas do seu diário sobre os encontros. Mary, Laura e Betty esboçaram a origem da sua infelicidade. Apenas Anne esteve hesitante e insegura, permanecendo calada durante esta e outras sessões até confiar no apoio do grupo, descrevendo então os medos e os sonhos torturantes que tinha e conseguindo talvez no fim mais do que qualquer outro elemento do grupo"









PSICOPEDAGOGA- CÍCERA MARIA
"A terapia individual e grupal tende a ser semelhantes, já que o objetivo e as formas de atingir o objetivo é igual, apenas o que seria "tratado" entre cliente e terapeuta, agora em grupo, deve ser tratado com todos os participantes do grupo e a confiança deve ser cativada entre todos. No entanto, há , segundo entendi, uma característica diferente que é o fato de que na terapia individual, o contato é apenas com o terapeuta e de certa forma, ele, o cliente é aceito somente por este, o terapeuta, já na terapia grupal, a aceitação ( se e quando houver) é de todos do grupo".





Uma característica da terapia individual que não esperaríamos encontrar na terapia de grupo é a sensação do sentido e da singularidade do objetivo. 
Os grupos, tanto no conteúdo como nos sentimentos, crescem no sentido de uma notável coesão paralela à unidade patente na terapia individual. 
PSICÓLOGO, -PSICOTERAPEUTA - CARL ROGERS
Também existem semelhanças entre a terapia individual e a terapia de grupo ao nível das técnicas. Podemos sintetizá-las aqui e exemplificá-la mais extensamente adiante. Tal como na terapia individual, as técnicas são importantes como meios de exprimir as atitudes acima descritas. Desenvolvem-se a partir dessas atitudes e podem ser consideradas a expressão delas, mas também se tornam mais úteis ao enriquecerem-se com a experiência acumulada nas relações terapêuticas.

O que essencialmente o terapeuta procura fazer é reconstruir o campo perceptivo do indivíduo no momento da expressão e comunicar essa compreensão com habilidade e delicadeza. Os diversos termos que se utilizaram para descrever os tipos de proposições que o terapeuta formula na terapia individual — tais como clarificação dos sentimentos, reflexo dos sentimentos, reformulação do conteúdo, simples aceitação, estruturação e outros — também se aplicam na situação de grupo. Devíamos mencionar de passagem outras semelhanças. A preocupação pelo diagnóstico é mínima, não se confia na interpretação como instrumento terapêutico, não se considera o conhecimento claro como um agente essencial de mudança no processo de aprendizagem, as atitudes de transferência são encaradas como todas as outras expressões afetivas, e considera como previsão mais eficaz do êxito possível da terapia a própria experiência.
Essas são as semelhanças entre a terapia individual e a terapia de grupo. Vejamos, agora, as diferenças entre ambas.


CÍCERA MARIA

domingo, 30 de dezembro de 2012

SÓ PRA LEMBRAR QUEM SOMOS E PARA QUE SOMOS



Visita a Bienal do Livro

Só pra lembrar o que somos e para que somos!

O Programa Escola Aberta do C.E.B.S. já está aceitando inscrições para as oficinas em 2013. Faça sua pré-inscrição em uma das oficinas e cursos e compareça a partir do dia 19 de janeiro de 2013 e confirme sua matrícula portando os documentos necessários: Cópia de RG- CPF- Comprovante de Residência e uma foto 3 X 4; se for menor de idade, deve comparecer com o responsável e uma cópia da Certidão de Nascimento.
Aproveite essa oportunidade!
Programa Escola Aberta
O que é o Programa Escola Aberta?
O programa é fruto de cooperação técnica entre o Ministério da Educação e a UNESCO e, em parceria com a Secretaria de Educação, chegou ao DF em 2006. O Programa Escola Aberta – PEA viabiliza em 2010, a abertura de 36 escolas públicas nos finais de semana, oferecendo
gratuitamente a seus alunos e a toda comunidade, oficinas nas áreas de esporte, lazer,  educação, cultura e formação inicial para o trabalho.
Saiba mais:
Quais os objetivos do Programa Escola Aberta?
• Estreitar os laços entre a escola e a comunidade;
• Favorecer a criação de um clima escolar harmonioso;
• Contribuir para a cultura de paz nas escolas, reduzindo
ocorrências de violência escolar;
• Possibilitar a criação de espaços alternativos de
lazer, educação, esporte, cultura e formação inicial
para o trabalho;
• Melhorar a qualidade da educação.
Como é possível melhorar a qualidade da educação por meio do Programa Escola Aberta?
Impactando na diminuição da evasão e da repetência por meio da:
• Construção de uma escola mais viva, participativa e
prazerosa;
• Promoção do diálogo entre os saberes populares e
escolarizados;
• Recriação de currículos e metodologias;
• Contextualização e ressignificação do trabalho escolar.
Quem faz o Programa Escola Aberta?
Nas escolas:
Coordenador Escolar – líder comunitário, indicado pelo diretor, que identifica demandas para as oficinas e talentos na comunidade para conduzi-las. É responsável pela abertura da escola nos finais de semana e coordena o trabalho dos oficineiros, assegurando a realização das atividades.
Professor Comunitário – servidor da escola, ligado à área pedagógica, também indicado pelo diretor. Atua em parceria com o coordenador escolar, tendo por função integrar as ações que acontecem nos finais de semana ao cotidiano escolar e vice-versa.
Oficineiros – talentos locais que, atuando como educadores populares compartilham seus saberes, oferecendo oficinas nos finais de semana para a comunidade.
Diretor – gestor responsável pelo programa que viabiliza, incentiva e colabora para o seu bom funcionamento.
Na Secretaria de Educação:
Coordenação local – equipe que acompanha e monitora as Escolas Abertas, auxiliando-as e orientando-as quanto às questões operacionais, financeiras e pedagógicas a fim de que tenham um bom funcionamento.
Supervisor – servidor da SEEDF, que visita as escolas todos os finais de semana, acompanhando, orientando e monitorando o trabalho desenvolvido. A equipe de supervisores se reúne quinzenalmente, com a coordenação local do programa para avaliação e planejamento das ações.
Comitê Distrital – formado pela coordenação local, supervisores e representantes do programa nas DREs. Se reúne mensalmente, para acompanhamento das ações desenvolvidas e troca de experiências.
No Ministério da Educação:
Coordenação Nacional – equipe que acompanha e monitora as Escolas Abertas em todo o Brasil.




Pense, você pode! Nós podemos! 


Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.

[Paulo Freire]











Cicera Maria